Curitiba- As concessionárias que administram rodovias do Paraná e a Secretária de Estado dos Transportes voltam a se reunir nesta semana para queas empresas respondam aos pedidos do governo estadual: redução da tarifa de pedágio e a antecipação de obras consideradas importantes. " Pedimos às concessionárias que fosse feita uma proposta para adiantamento [ da duplicação] a partir do próximo ano. Os trechos fundamentais, de prioridade imediata, são de Cascavel a Medianeira [ BR 277] e a BR 376 de Apucarana até Ponta Grossa, além de outras obras e contornos que também precisam ser feitos", explicou o secretário do Transportes, Mário Stamm Júnior, sobre o resultado da primeira reunião realizada no mês passado. O encontro para que as concessionárias pudessem colocar sobre a mesa o que querem para atender aos dois pedidos prioritários do Governo deveria ocorrer apenas no próximo mês, mas foi antecipado para esta semana porque há pressa no Palácio das Araucárias para resolver a situação.
DIÁLOGO
O secretário não quis antecipar sobre os indíces considerados pelo Governo porque, primeiro, quer ouvir das empresas até onde elas estão dispostas a negociar. " Fizemos um estudo detalhado e conseguimos calcular o impacto que uma ou outra medida pode ter em função da tarifa. Na primeira reunião pedimos que nos apresentem uma proposta para avaliarmos se a proposta é razoável ou não. Ao invés de nós dizermos que queríamos uma taxa, nós dissemos : queremos a duplicação das viaso quanto antes porque é muito importante para o desenvolvimento econômico e integração entre os polos regionais do Estado, e também que vocês estudem uma redução tarifária. Até para que pudéssemos abrir o diálogo."
A idéia do governo é que nos dois trechos colocados como prioridade para a duplicação, as obras iniciem já no próximo ano. No caso da BR- 277, entre Cascavel e Medianeira, a execução do projeto já está em andamento, possibilitando o início imediato da construção se houver consenso entre as duas partes. Pelo atual contrato, a duplicação da BR 277 só seria concluído em 2023, quando termina o contrato de concessão. Já o trecho entre Ponta Grossa e Arapongas a previsão é de quatro anos para o término da obra. ( Vanderson Luiz Pereira)
Matéria postada no jornal O Paraná em 29 de agosto de 2010 - Pg. A4
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