RODOVIA DA MORTE
DER discutirá implantação de redutores eletrônicos em trecho crítico da BR-277
Conversa será com concessionária, m,as problemas só devem ser envolvidos com duplicação.
Matalândia - Um trecho com curvas e declive ecentuado que, em muitos casos, está associado à imprudência. O resultado são as tragédias com precedentes. Dessa vez não foi diferente e somou mais uma morte.
Agora são oito os óbitos em acidentes em menos de um ano re gistrados em apenas três quilômetros, do 659 ao 661, da BR-277 de Matelândia a Medianeira.
A colisão frontal registrada no início da noite se sábado envolveu um Opala com placas de matelândia e um Peugeot 207 de Cascavel, próximoas Castelinho. O condutor do Opala, Mauro ROlin, 32, morreu no local e, com a força do impacto, foi arremessado para fora do carro. O velocímetro do outro veículo ficou travado em 150 quilômetros por hora.
Na pista, nenhum sinal de que algo tente coibir o excesso de velocidade. Não há redutores ou qualquer outro obstáculo que impeça um veículo de invadir a pista contrária. Situações frequentes na maior parte das ocorrências. Nesse caso, indícios apontam para uma ultrapassagem forçada.
O trecho é um velho conhecido das estatísticas de trânsito ples características topográficas aliadas aos abusos. O engenheiro do DER em Cascavel responsável pelo Lote 3 da concessão de rodovias, Carlos Razini, alerta: o limite máximo de velocidade nesse percuros é de 60 quilômetros. Difícil os condutores que cumprem a lei e mais complicado encontrar mecanismos legais que os puna ou que os faça colocar o pé no freio em vez de no acelerador.
Com base no Código Brasileiro de Trânsito não se pode usar redutores de velocidade fixo, ou seja, no asfalto, em rampas com declive acima de 4%. Para piorar, o trecho ali varia de 4,5% e 6%. UMa das alternativas e que será estudada pelo DER com a Ecocataratas é a implantação de redutores eletrôniucos. "Isso é algo que pode ser feito e que vamos tratar com a concessionária para se poupar vidas". A Ecocataratas foi procurada por O Paraná, mas não retornou.
Matéria postada no Jornal O Paraná, em 11 de dezembro de 2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário